terça-feira, 26 de março de 2013

CIEMO - CIDADÃOS EM MOVIMENTO POR VILA VIÇOSA






APRESENTAÇÃO

QUEM SOMOS

PORQUE NOS CANDIDATAMOS


QUE PRETENDEMOS


Alguns calipolenses preocupados com a situação geral do concelho,
resolveram reunir-se para pensar colectivamente e tentar encontrar e
propor soluções para os graves problemas que vivemos.
Somos gente atenta e participativa, disposta a trabalhar para encontrar
e pôr em prática soluções, sempre com a preocupação das pessoas, que
são o importante.
O contínuo despovoamento do concelho, a acentuada diminuição da
atividade económica, geradora do aumento substancial do desemprego, a
ausência cada vez maior, de perspectivas de trabalho e emprego, são
problemas que requerem uma abordagem ampla e que não se limita à
geração provisória e mais ou menos temporária de sub empregos por parte
da Câmara  Municipal, ação importante, é certo, no curto prazo, mas
pouco influente com vista ao futuro e à estabilidade no emprego.
A Indústria dos Mármores foi o principal e quase único motor da
atividade económica da região, tem vindo a cair em flecha.
Já em 2005 e mesmo antes, alguns de nós falávamos na profunda crise
estrutural do sector e alertávamos para os problemas que o futuro nos
reservaria se não fossem tomadas medidas.
A crise conjuntural dos últimos anos agravou a saúde do sector que não
soube ou não pôde enfrentar os desafios da modernidade e o fenómeno da
globalização da economia mundial.
O velho conceito tão defendido por alguns industriais do sector, de que
o nosso mármore pela sua qualidade e características únicas, era
facilmente colocado no mercado e portanto não necessitaria de ser
tratado especialmente porque as reservas existentes e a sua qualidade
garantiam, por si sós, os mercados, caíu por terra, logo que a
globalização do comércio mundial começou a ditar as suas leis.
Por outras palavras aqui se pode aplicar o velho ditado- “cria fama e
deita-te a dormir”, enterrou, esperemos que não definitivamente, o
sector.
Precisamos de soluções alternativas e diversificadas para que o
concelho não se afunde.
Diversificar mercados, modernizar circuitos, incentivar exportações,
desenvolver ofertas de novos produtos acabados, apoiar as empresas do
sector e afins, simplificando circuitos no seu relacionamento com a
Administração, criar incentivos à instalação de novas empresas e à
modernização das actuais, são tarefas urgentes e fundamentais para a
nossa sobrevivência como polo de desenvolvimento.
O concelho ao perder praticamente toda a sua capacidade e
potencialidades na agricultura por, erradamente, se haver pensado que a
situação florescente de então iria ser permanente, não soube, ou não
quis criar atividades económicas, quer alternativas, quer
complementares, que potenciassem e aproveitassem tudo aquilo de que
dispomos e também tudo o que somos capazes de inventar, se para isso
estivermos despertos.
A oferta de emprego, ainda que precário, por parte da Câmara Municipal,
embora de louvar, porque no imediato ajuda as famílias mais carenciadas
e os jovens, não pode nem deve ser a única intervenção da Autarquia
neste problema. A ativação de ações e de medidas de fundo tem que ser
tarefa prioritária.
A intervenção no TURISMO, a criação da marca “VILA VIÇOSA”, a criação
de bases para uma AGRICULTURA moderna no concelho, o apoio ao
aparecimento de alternativas à tradicional atividade dos mármores (em
declínio acentuado nos últimos anos) com a introdução de novas
tecnologias para o aparecimento de novos produtos, com o melhor
aproveitamento das matérias primas, a procura de novos mercados e a
dinamização da comercialização, permitirão a criação de postos de
trabalho e o aumento da riqueza produzida no concelho.
O desenvolvimento do Turismo tem que ser uma tarefa fundamental da
atividade do concelho, pela geração a curto prazo de postos de trabalho
que permite, e também pelos efeitos indutores que provoca nas restantes
atividades.
O Turismo deve ser pensado principalmente como uma atividade económica
e não apenas como atividade ligada ao lazer, como é a situação atual,
com base em visitas de curta duração, que, embora importantes pelo
prestígio e publicidade que geram, são pouco propiciadoras de mais
valias económicas.
O desenvolvimento das agroindústrias é outro componente fundamental.
A atividade agrícola, desaparecida praticamente, necessita ser
repensada com vista ao aparecimento de empresas modernas, que permitam
o aproveitamento de potencialidades como azeitona, vinha,
hortofrutícolas, montado, pecuária, culinária.
A atividade municipal tem que adquirir a componente do fomento e do
desenvolvimento do concelho e das empresas, de uma forma ativa e
interventiva em colaboração e/ou parcerias com os empresários e não
meramente contemplativa.
A Câmara Municipal não pode ficar apenas no mero papel de gestora de
uma entidade que fornece água, limpa as ruas, recolhe os lixos e vai
recuperando as instalações e as infra estruturas degradadas e
paralelamente distribuindo subsídios às entidades culturais,
recreativas e desportivas, e promovendo alguns eventos culturais e
desportivos, tarefas sem dúvida importantes para o bem estar social mas
insuficientes por desligadas dum projeto mais global.
É fundamental que, embora mantendo esses serviços e até melhorando-os,
o Município se preocupe com a atividade económica, porque se não
intervier de uma forma ativa e direta neste campo, com o objetivo de
criar postos de trabalho, o concelho continuará a regredir e aumentarão
os problemas e os custos nos campos social e económico.
Uma visão integrada, que gere ações nos vários sectores de atividade
levará certamente a resultados melhores e dará esperança à população,
que cada vez mais vê como destino quase fatal, o desemprego, o
abaixamento do nível de vida e a degradação  das condições de
sobrevivência.
Temos que ser capazes de aproveitar em benefício da economia do
concelho todas as potencialidades e, claro, criar outras que de uma
forma imaginativa sejamos capazes de transformar em riqueza, trabalho e
desenvolvimento.
Ter como temos, uma “jóia” como o Palácio dos Duques de Bragança e
apenas obtermos daí umas quantas visitas por mês ou por ano, sendo bom
e importante é curto; Queremos e podemos aproveitar melhor as
possibilidades que todo o valioso Património que temos e que tão
orgulhosamente defendemos como nosso nos pode dar.
O Património tal como todas as atividades humanas só têem sentido se
forem úteis ao bem estar social, económico e cultural das nossas
populações, mantendo sempre o princípio de que depois de nós virão os
nossos filhos e netos, que têm direito e merecem um concelho mais
desenvolvido, mais próspero e mais solidário.


VILA VIÇOSA / Fevereiro de 2013


CALENDÁRIO DO GRUPO DE CIDADÃOS  EM  MOVIMENTO — C  I  E  M  O
FEVEREIRO   —   APRESENTAÇÃO
ABRIL/ MAIO   —   PROGRAMA ELEITORAL
JUNHO/JULHO   —   APRESENTAÇÃO DE LISTAS
AGOSTO   —   ENCERRAMENTO DA RECOLHA  APOIOS

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